sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Indignação Total

Mais uma vez, paira a nuvem negra sobre o mundo das mamãs blogueiras.
Em tudo nesta vida temos que ter cuidado mas, não é possível viver sempre com medo de tudo. Às vezes temos que arriscar.
De facto, neste mundo blogueiro, somos confrontadas com a escolha de proteger em extremo os nossos filhotes e a nossa vida, ou fazer um diário onde expomos a nossa vida, as nossas dúvidas, o que queremos partilhar, os nossos sentimentos, os nossos pontos de vista e, porque não, fotos dos nossos orgulhos.
Daqui se ganham conhecimentos, solidificamos a nossa opinião ou ponto de vista ou até, a alteramos perante a opinião ou experiências transmitidas de outras mamãs.
Aqui temos o apoio, de quem muitas vezes, nem conhecemos pessoalmente, e a força que nem sempre encontramos nos nossos reais conhecidos do dia a dia de hoje.
Vivemos muito ocupados e não temos mais tempo para o vizinho. Essa falta de contacto entre iguais, podemos encontrá-la neste nosso mundo tão privado e ao mesmo tempo tão publico.
Fico triste por constatar mais uma vez que esta sociedade civilizada, evoluída e constituída por pessoas que estão demasiado ocupadas com os seus afazeres, excesso de trabalho, e problemas pessoais, dá azo à criação de monstros que se escondem atrás de um monitor de computador. Essas pessoas sem vida própria que por isso se dedicam a roubar a dos outros.
O desconhecido mete-me medo! Sempre me meteu.
Quem são essas pessoas? Porque fazem isso? Até onde podem ir e o que pretendem. Representam um perigo real ou não passam de frustrados que vivem a sua vida através dos outros.
Vejo-me perdida nesses pensamentos, a tentar imaginar quem é, como é e como vive. Imagino que um dia veja o perfil dessas pessoas a ser descrito, porque cada vez mais aparecem mais casos.
Até lá, resta-nos a sensação de frustração por sentirmos nada podermos fazer e a ponderação de continuarmos com estes nossos cantinhos ou de alterarmos os formatos para maior segurança dos nossos.
Lamento. Lamento muito que existam pessoas assim.
A vida para nós continua de uma forma ou de outra, já para essas pessoas...

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